A
deputada da UCID, Zilda Oliveira, declarou no quadro do debate com o Ministro
da Educação, que as reformas no sector da foram “implementadas às pressas, com
descuido de diversos recursos necessários à sua implementação”, iniciando o
novo ano letivo “com os mesmos problemas”.
Quanto
aos problemas do setor, Zilda Oliveira elencou a falta de professores em
diversas escolas básicas e secundárias e professores em conflito com o
Ministério da Educação, sendo necessário rever o número de alunos por turma, o
regime de faltas, de permanência no 7º e 8º ano e o regime de aprovação no 8º
ano – que tem deixado vários alunos para trás por causa de uma disciplina. Para
a deputada, deve rever-se ainda a taxa de reprovação no 7º e 8º, a
diversificação curricular, a situação dos alunos do 12º ano da via técnica do
currículo antigo, as disciplinas da via geral e técnica ainda sem programas e
sem manuais, os programas com incoerência na sequenciação de conteúdos, escolas
com problemas de degradação no espaço físico, défice de equipamentos, segurança
e materiais para a educação física.
De
acordo com Zilda Oliveira, deve-se levar em conta as necessidades educativas
especiais, que continuam a ser um desafio pelo défice de recursos humanos e
tecnologias educativas de apoio, bem como, as reformas que passam pela
valorização da profissão docente e por auscultar as reivindicações da classe e
responder às exigências da sociedade e às necessidades dos sujeitos que dela
beneficiam.
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ASSEMBLEIA NACIONAL
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