II SESSÃO DE MARÇO
Na data em que se comemora o Dia da Mulher Cabo-verdiana, a deputada do PAICV, Ana Paula Moeda, salientou que é preciso aperfeiçoar e aprimorar mecanismos legais existentes como a Lei de Paridade, VBG, entre outros, e garantir mais acesso a rendimentos, ao trabalho e ao salário condigno, a participação nas decisões políticas, mais inclusão, libertação dos espectros da pobreza, das tarefas domésticas e a diminuição da violência contra as mulheres.
Ao proferir a declaração política do PAICV, reforçou que os parlamentares estão lutando para que hajam dias melhores para todos, visto que, “a virtude está no equilíbrio e na inclusão”. Nas suas palavras o objetivo comum da luta é proporcionar um país mais equilibrado, com a participação descomplexada de todos, bem como, o reconhecimento do papel de cada um, com respeito pelo dignidade da pessoa humana e igualdade sem discriminação social, económica, racial, social e sem distinção.
Neste contexto, a deputada do PAICV, realçou que, deve-se trabalhar para a construção e manutenção de uma sociedade livre de preconceitos, justa e solidária, afastando todos os tipos de limitações e proporcionando um ambiente onde as mulheres avancem cada vez mais, tenham os direitos humanos e outros princípios fundamentais estabelecidos pela Constituição garantidos, como a igualdade, liberdade, deveres e direitos.
Para Mircéa Delgado, deputada do MpD, no mundo em que as mulheres constituem a maioria da população, em que temos mais meninas a frequentar vários níveis de ensino e mais mulheres possuem responsabilidade a nível mundial, as mulheres cabo-verdianas, têm de acreditar que o tempo é de crise, mas, que também é um tempo de oportunidades, onde tudo está nas nossas mãos. Nas suas palavras é preciso acreditar e fazer acontecer, começando em casa, na educação dos filhos e nas mensagens que passa à sociedade.
Do mesmo modo, Antonita Vieira, deputada do MpD, afirmou que o primeiro empoderamento começa em casa e na família, ao proporcionar uma boa educação, que forme homens e mulheres melhores, com pleno conhecimento dos valores da mulher e das tarefas básicas, para alcançar o equilíbrio e a equidade que se pretende.
De acordo com Dora Pires, deputada da UCID, não se pode esquecer das mulheres que passam por necessidades, que carecem com falta de alimentos para si e seus filhos, que vivem de forma sacrificada nas zonas rurais, das que não têm um lugar para deixar os seus filhos antes de trabalhar, que não conseguem pagar uma renda e têm de recorrer a habitações feitas de tambor ou papelão para abrigar os filhos. Por isso, pede que o Governo crie mais condições e lembre-se dos desafios que atingem as mulheres em todos os sentidos.