A Rede de Mulheres Parlamentares Cabo-verdianas (RMP-CV) é uma instituição parlamentar constituída por todas as mulheres eleitas deputadas.
Criada no mandato eleitoral 2001/2006, a RMP-CV constituiu um marco significativo no avanço da igualdade e equidade de género na sociedade de Cabo Verde.
A meta da RMP-CV é continuar a fazer chegara vozes das mulheres cabo-verdianas ao mais alto nível do processo governativo, de forma a assegurar a igualdade de acesso ao poder político, aos centros de decisão, e a integração da perspectiva de género na legislação, no planeamento e na implementação de políticas públicas.
A RMP-CV desenvolveu um conjunto de acções durante a VIII Legislatura com o objectivo de desenvolver as capacidades dos membros da RMP-CV, de forma a poderem participar na cena política, particularmente na promoção dos direitos das mulheres e da igualdade de género.
No âmbito destas acções foram levados a cabo seminários e capacitações nacionais e internacionais em diversas matérias; seguimento e divulgação das Leis aprovadas no parlamento e, a promoção da discussão, ao mais alto nível, da orçamentação sensível ao género paulatinamente em Cabo Verde.
A RMP-CV também integra a Rede das Mulheres Parlamentares da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (RMP-CPLP), que foi criada em Maio de 2005, com o intuito de promover sinergias entre estas mulheres parlamentares, com base nas suas afinidades linguísticas e culturais, e na sua história comum de luta pela liberdade e democracia contra todas as formas de dominação e discriminação política, racial e de género.
As acções concertadas entre as RMP-CPLP contribuirão para um maior fortalecimento das vozes das mulheres parlamentares no concerto das nações e na defesa da igualdade e equidade de género, que, certamente, terão impactos positivos no progresso democrático, económico e social destes países.
A RMP-CV endereça uma nota de especiais agradecimentos aos seus principais parceiros que, desde a primeira hora, apoiaram a rede na materialização de todas as acções, tanto do ponto de vista financeiro como tecnicamente. São eles a União Europeia, através do Pro PALOP/TL; as Nações Unidas, por via da ONU-Mulheres e do PNUD; Assembleia Nacional e o ICIEG.