Os
relatórios são das ações realizadas em 2024 e o desempenho, conforme garantias
do Presidente do Tribunal de Contas, é “positivo”
O
Vice-Presidente da Assembleia Nacional, Emanuel Barbosa, recebeu, hoje à tarde,
das mãos do Presidente do Tribunal de Contas (TC), João da Cruz Silva, dois Relatórios
Anuais de Atividades: mormente os do TC e do Conselho de Prevenção da Corrupção.
Depois
de um breve encontro com o Vice-Presidente da Assembleia Nacional, o Presidente
do TC disse, em suma, à imprensa que o desempenho das duas entidades é “positivo”
Segundo
João da Cruz Silva, a nível da primeira secção do TC, que se ocupa da
fiscalização prévia e da fiscalização concomitante de atos e contratos,
tramitaram 2.093 (dois mil e noventa e três) processos e desses 1.739 (mil e
setecentos e noventa e três) foram visados.
Para
além disso, avançou, houve três recusas de vistos, uma anulação e a devolução
de 350 (trezentos e cinquenta) processos para melhor instrução. Enquanto isso, na
segunda secção, que se ocupa das auditorias e dos julgamentos das contas de gerência,
foram decididos 117 (cento e dezassete) processos e desses 88 são julgamentos
das contas de gerência, de entre os quais 12 relatórios de auditoria julgados e
17 julgamentos de multas por falta de colaboração com o Tribunal de Contas.
Já
na terceira secção, adiantou que houve julgamento de responsabilidade financeira
de 58 processos, enquanto a nível do plenário aprovaram o parecer sobre a Conta
Geral do Estado 2022 e iniciaram a elaboração do parecer sobre a Conta Geral do
Estado 2023.
Questionado
se o número de auditores é suficiente para dar resposta às demandas do Tribunal
de Contas e do Conselho de Prevenção da Corrupção, João da Cruz Silva afirma
que o desempenho é positivo, mas admite que o desejável é ter mais auditores,
para além dos 25, para uma resposta ainda mais célere.