
A segunda Sessão Plenária de maio iniciou, hoje, com o debate com o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, sobre “Estratégia de Aceleração da Transição Energética”, proposto pela Bancada Parlamentar do Movimento para a Democracia (MpD).
Logo após a aprovação da Ordem do Dia, em que foram retiradas da agenda a Proposta de Lei que procede à primeira alteração à Lei Orgânica do Conselho Superior da Magistratura Judicial e a proposta de Lei que procede à segunda alteração à Lei Orgânica do Ministério Público, para a procura de consensos, deu-se início ao debate com a intervenção do primeiro-ministro.
Ao intervir, no início do debate, o Grupo Parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) através do Deputado Armindo Freitas considerou que a taxa de penetração de energias renováveis em Cabo Verde de 2016 a 2022 teve uma “queda brutal”
Na sua alocução sublinhou ainda que os dados apontam que o país dificilmente atingirá as metas definidas pelo Governo em matéria de energia renováveis.
Por seu turno, o líder da Bancada Parlamentar do MpD disse que graças ao trabalho desenvolvido no setor energético pelo Governo de Ulisses Correia e Silva, desde 2016, foram registados avanços importantes na eficiência energética.
Na sua comunicação inicial, Paulo Veiga disse que acelerar a transição energética é o compromisso do Governo visto que o país não tem capacidade de refinação nacional e depende da importação de combustíveis fósseis também para produção de cerca de 80% da eletricidade de que necessita.
Já a intervenção da União Cabo-verdiana Independente Democrática (UCID), foi feita pelo Deputado João Santos Luís que falou da urgência na aceleração das mudanças no setor energético.
“Em nosso entendimento, esta mesma transição deverá permitir que os consumidores possam produzir através de fundos renováveis a energia que necessitam e injetar na rede pública de distribuição elétrica o remanescente desta mesma energia”, disse João Santos Luís.