
A segunda Sessão Plenária de novembro iniciou esta quarta-feira, 23, com o debate com o Primeiro Ministro sobre “A transparência como fator de desenvolvimento”, proposto pelo Grupo Parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).
Logo após a aprovação da ordem do dia, Ulisses Correia e Silva introduziu o debate destacando que Cabo Verde é um país confiável cujas reformas e medidas realizadas pelo Governo têm reforçado a transparência a nível da prestação de contas controlo e fiscalização financeira do Estado a nível da gestão de fundos autónomos, da gestão das empreitadas públicas e transparência fiscal.
De seguida interveio o Líder Parlamentar do PAICV que considerou de “bastante preocupante” a falta de transparência e o incumprimento sistemático do executivo liderado por Ulisses Correia e Silva, nestes quase 7 anos.
João Baptista Pereira sublinhou que “o Governo insiste em gerir com total secretismo os recursos e interesses estratégicos do país, como se de negócios estritamente privados tratassem”.
Já a comunicação inicial do Movimento para a Democracia (MpD) foi feita pelo Deputado Euclides Silva para quem, nesta X Legislatura este é o segundo debate solicitado pelo PAICV sobre este tema.
Aquele Parlamentar considerou que o maior partido da oposição tenta a todo o custo correr atrás de casos, levantar suspeições na vã tentativa de vender a ideia que se está perante um Governo corrupto.
A intervenção inicial da União Cabo-verdiana Independente e Democrática, (UCID) foi feita pelo Deputado João Santos Luis para quem “as constantes sonegações de informações e a forma pouco clara que alguns dados são colocados nos documentos do Governo contribuíram para a recente classificação de transparência internacional”.
João Santos Luis considerou que o rompimento dessas barreiras que criam um certo formalismo deve ser assumido como uma das prioridades do Governo só assim terão a transparência pública como fator central no processo de desenvolvimento.