
Os trabalhos parlamentares começaram hoje, 11, com uma Declaração Política do Grupo Parlamentar do Movimento para a Democracia (MpD) sobre as medidas sociais implementadas pelo Executivo liderado por Ulisses Correia e Silva.
A declaração foi apresentada pelo vice-presidente da direção que considerou que o Governo definiu as desigualdades sociais como a sua primeira prioridade.
De acordo com Armindo da Luz o chefe do Executivo tem promovido um Governo com rosto humano, considerado por muitos analistas como “o mais social e solidário da história de Cabo Verde”.
“Ulisses Correia e Silva inaugurou um novo paradigma de desenvolvimento, reconhecendo a proteção social como um direito, respeitando a dignidade da pessoa humana e a autonomia das pessoas na sua tomada de decisão, estribado no reforço da transparência na gestão dos programas, bem como no relacionamento com as ONG’s, de forma objetiva e ao serviço da justiça social”, garantiu Armindo da Luz.
A Criação do Cadastro Social Único, Criação do Rendimento Social de Inclusão, Rendimento Social Solidário, Implementação do Rendimento Social Emergencial foram algumas medidas apontadas por aquele Parlamentar
Em reação, a Bancada Parlamentar do PAICV considerou esta declaração política como sendo o “inicio da campanha eleitoral”.
José Veiga lembrou que “o Governo recebeu milhões de contos para socorrer as famílias durante a pandemia e que esses apoios não chegaram às famílias que foram socorridas pelos emigrantes” .
Já a UCID reconheceu o esforço do Governo para minimizar o sofrimento das pessoas, mas considera que esta tentativa, muitas vezes, não passa de “anúncios” porque na realidade muitas famílias estão a “viver na miséria”.
António Monteiro entende que “mais do que dar cestas básicas e pagar contas de eletricidade é necessário criar mais riquezas para que a população possa ter trabalho e de forma digna e orgulhosa fazer o pagamento das suas responsabilidades perante a sociedade.